O mundo em uma taças

Dê-me uma taça com um pouco de vinho, que


viajarei pelo mundo através de seus goles.






sexta-feira, 29 de julho de 2016

Greg Norman Pinot noir 2010. Mestre do golf faz vinhos distintos!

 

É a terceira vez que bebo este ótimo pinot! E não vou enjoar nunca! Basta encontrar um bom preço e comprarei. Pinot com boa tipicidade, revela os encantos de um vinho americano bem feito. Completo, do visual ao retrogosto e persistência. Boa pegada de madeira sem cansar o pálato. Se tivesse rótulo de Borgonha, custaria uns R$ 350,00. Norman foi um dos maiores jogadores de golf da história e faz vinhos que também podem entrar para a história. Experimentem, a compra é segura!



Chablis Premier Cru Vaillons Domaine Servin 1999. 17 anos de espera para conferir: está bom?

 
É disso que vive o enófilo! É por isso que experimentamos várias ecas e mulecas! Saia para viajar, visite lugares inóspitos e encontre uma garrafa desta. Quanto custa? Não sei, foi presente! Sim, PRESENTE! Mas, se mantém vivo? Abrir uma garrafa desta já é uma emoção, talvez maior que a qualidade do liquido que está dentro dela. Tudo pronto e a rolha se solta facilmente, bom sinal! Vai para a taça e... amarelo ouro, típico de branco com evolução. No nariz, não muito mais que frutas tropicais conflitadas, algo de avelã e o tradicional toque petrolífero de branco evoluído. Na boca, o melhor: textura sedosa com corpo de vinho tinto! Sim, poderoso mesmo. Acidez? Ainda se manifesta com timidez. Vinho vivo, mas em fase final de evolução. Tem corpo para acompanhar carnes vermelhas e comida mais pesada! O quê eu fiz? Harmonizei com uma linguiça na chapa de Pouso Alto - MG. Achou brega? Eu, também. Mas quer saber? Estava bom prá caramba! Não foi o melhor vinho branco que já bebi, talvez o mais caro (como se mensurar o preço desta relíquia?), mas foi o mais emocionante vinho branco da minha vida. Saúde à todos!

Côtes du Rhône La Gibecière 2013



Quem visita meu blog, deve pensar: "Esse cara só bebe vinho bacana?" Não, com certeza, não! O detalhe é que eu não perco muito tempo, o pouco que já tenho, para ficar falando de vinho ruím. Mas, tem casos e casos! Este vinho que comprei na e-vino, não sei porque insisto em fazer algumas compras por lá, é uma verdadeira catástrofe! Ô coisinha ruím! Tirando o aroma leve de frutas silvestres, que pode até ser agradável, essa porcaria não tem mais nada à oferecer. Corpo ruím, álcool desbalanceado, indefinido, sem final, etc. Nem para dia-a-dia serve. Talvez para fazer sagu.




sexta-feira, 15 de julho de 2016

Casa Valduga merlot 1997 ! E aí, merlot brasileiro sabe envelhecer?

 

Sim, mas o vinho está no limite extremo! Os aromas se esconderam um pouco, mas revela frutas vermelhas com balsâmico e pimenta preta. A boca já começa a colocar um certo toque avinagrado, que confunde com acidez. O melhor deste vinho? Sua coloração de vinho europeu de guarda envelhecido. Um show! Vale apostar nos brazucas, por 10 ou 15 anos!



Chateauneuf du pape Ano 1993 Nome? Produtor? Quer saber por quê?

 

É só olhar o rótulo indecifrável! Desgastado pelo tempo, foi-se sua roupa... Mas, o conteúdo estava im-pe-cá-vel! Observe a lindíssima coloração atijolada com um halo maravilhosamente alaranjado. Fusão de aromas que levam das frutas passificadas ao balsâmico. Boca com acidez ainda presente e taninos que parecem um veludo. Ahhhh, a evolução... Um delírio que só um vinho de 23 anos de idade pode ceder. Sem mais.



quinta-feira, 7 de julho de 2016

Morandé Terrarum carmenére 2004. Vinhos chilenos médios envelhecem bem? Sim!

 
Já postei este vinho anos atrás e agora bebi outra garrafa igual. Como está? Ótimo! Evoluiu muito bem. Coloração rubi-tijolo com belo halo alaranjado de evolução. Nariz de frutas em compotas e toque balsâmicos com especiarias de fundo. Boca sedosa com taninos macios e acidez algo presente. Como é bom apreciar vinhos evoluídos! É um mundo à parte, mas que precisa paciência.



Suhindol rosé 2013. Um rosé búlgaro para admirar!




Costumo dizer que os vinhos rosés se fazem no visual e na boca, sendo o nariz o menos importante. Mas, este rosé proveniente da Bulgária conseguiu aprovação nos três quesitos. Vejam que linda coloração, encanta no visual. Nariz nada tímido com pequenas frutas vermelhas frescas e floral. Boca sedosa e com bom corpo, nada enjoativo. Vinho perigoso, daqueles que se mata uma garrafa inteira com muita facilidade.



Vinho grego da uva moscato




Não adianta, não consegui traduzir o nome deste vinho grego! Mas, o quê interessa é o caldo e que belo caldo! Aromas vivos, muito vivos, de frutas cítricas, boca com acidez exuberante e com uma agulhada impressionante. Parece um Vinho Verde! Mas, com um toque de complexidade  visto apenas nos vinhos verdes melhores. Bela tacada, harmoniza com TUDO, devido à bela acidez. Prove, vale muito!