Eu pergunto: algum de vocês já bebeu um Antinori ruím? Eu, não! E este vinho, degustado lentamente no restaurante Terra da Luz (Maringá, MG), ao som de Marcos Ariel (ao vivo, para uma platéia intimista de não mais que 15 pessoas), foi um deleite. Não chega à complexidade aromática de um supertoscano, nem tem a força de um chianti reserva, mas tem muita classe e personalidade e honra às tradições deste ótimo produtor. Um corte que mescla a obrigatória toscanesa sangiovese (55%), com as francesas cabernet sauvignon (25%), merlot (15%) e syrah (5%). Traz a tipicidade local da sangiovese misturada com a complexidade aromática das francesas. Aromas de média complexidade que remetem à terra molhada, funghi, figos secos, frutas negras e especiarias. Boca gulosa e pálato delicado, ou seja, enche e é elegante. Boa persistência, final longo, tanicidade viva e algo rústica, acidez perfeita. Vinho que teve "punch" para enfrentar um bife de chorizo. Um bom exemplo de ótimo vinho toscanês, sem pagar uma fortuna. Muito bom custo-benefício. Preço: em torno dos R$ 85,00. Nota: 91 pontos.
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O mundo em uma taças
Dê-me uma taça com um pouco de vinho, que
viajarei pelo mundo através de seus goles.
Realmente um dos melhores vinhos que já provei nesta faixa de preço! Post muito bom
ResponderExcluirSem dúvida, um bom CustoxBenefício.
ResponderExcluirCorreto. Um bom exemplo de como a casa Antinori cuida bem de seus rótulos.
Ainda com dois exemplares guardados para consumo, neste ano. Os beberei com prazer.