Recentemente comentei e elogiei muito o ótimo Mastroeni Notable Malbec 2006. Desta vez, trago o vinho que está um degrau abaixo na hierarquia da vinícola. Muda também a uva (cabernet sauvignon) e a safra (2007). Realmente, é um degrau abaixo que o Notable, demonstrando bem menos complexidade, álcool um pouco evidente e uma boca menos sedosa, mas é um vinho honesto no custo-benefício. Digo isto, porquê o comparo à outros vinhos similares do mercado, como o La Linda (Luigi Bosca) e o Álamos (Catena). Não é demérito, muito pelo contrário, se equiparar à campeões de audiência tendo o mesmo custo é uma façanha. Coloração rubi com reflexos violáceos, bastante transparência e limpidez, o que não quer dizer falta de concentração. Muita fruta madura no nariz, o qual também tem especiarias e cassis. Não se esconde, é aromático. Como ponto negativo, o álcool incomoda em alguns momentos. Sedoso em boca, mas com médio corpo, acidez fraca (lembrem, é Mendoza), taninos presentes e polidos, final médio. Boa opção para o dia-a-dia, se levarmos em consideração o preço (R$ 34,00). Tem doçura no ponto certo e não é enjoativo, mas falta complexidade para ter maiores ambições. Como eu disse, é honesto no preço, mas tem fortes concorrentes em sua categoria. É consideravelmente mais simples que o Notable, seja pela vinificação, uva ou safra. Nota: 87 pontos.
Um blog de um enófilo apaixonado pelo vinho, onde não existe relacionamento comercial com NENHUMA importadora, distribuidora ou qualquer empresa que comercializa vinhos, portanto totalmente livre para opinar, criticar positiva ou negativamente. Não tenho curso ou qualquer documento que demonstre minha técnica, apenas meus sentidos e minha honestidade. "Sigam-me os bons!"
O mundo em uma taças
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