O quê esperar de um chardonnay da Borgonha? Claro, muita mineralidade, aromas de avelã e bastante elegância, certo? Se considerarmos este exemplar, errado! O visual até que é bacana, com um belo amarelo ouro com reflexos dourados, bastante limpidez e lágrimas comportadas. Mas, para por aí! Os aromas até que fazem lembrar a chardonnay, só que do Novo Mundo e daqueles mais mixurucas. Sente-se o abacaxi e o maracujá, além de um pouco de amanteigado. Na boca, tem bom corpo, boa acidez, mas peca no álcool aparente e no amargor final. Não chega à ser fraco, mas perde para exemplares simples de chardonnay do Novo Mundo, como o Álamos e até mesmo para o nosso Miolo reserva chardonnay. Não chega à ser mico, mas não comprarei outra garrafa. Nota: 85 pontos. Preço: R$ 48,00. Avaliação custo-benefício **.
Um blog de um enófilo apaixonado pelo vinho, onde não existe relacionamento comercial com NENHUMA importadora, distribuidora ou qualquer empresa que comercializa vinhos, portanto totalmente livre para opinar, criticar positiva ou negativamente. Não tenho curso ou qualquer documento que demonstre minha técnica, apenas meus sentidos e minha honestidade. "Sigam-me os bons!"
O mundo em uma taças
Dê-me uma taça com um pouco de vinho, que
viajarei pelo mundo através de seus goles.
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Obrigado pela dica, eu estava quase comprando uma seleção de brancos que inclui este vinho. parabéns pelo seu blog e suas análises.
ResponderExcluirNamur, experimente o Domaine Jean Marie HAAG Pinot Blanc 2009 da mesma Chez France. É um vinho que não diz muito no nariz, mas tem uma boca surpreendente, com ótimo corpo, muita sedosidade e boa mineralidade.
ResponderExcluirEmílio, eu já experimentei e gostei muito, sou suspeito para falar sobre os vinhos da Alsácia, são os meu preferidos, a mineralidade deles me encanta. Gostei muito do Château Prieuré Marquet 2008, muito redondo.
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