O mundo em uma taças

Dê-me uma taça com um pouco de vinho, que


viajarei pelo mundo através de seus goles.






terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nemea OPAP 2004 (Boutári)

Tive conhecimento de vinho grego pela primeira vez, ao assistir o já saudoso programa Menu confiança, anos atrás, quando na época Renato Machado apresentou um vinho grego branco da casta Asyrtiko. Desde então cresceu minha curiosidae por vinhos gregos, mas nunca cheguei à comprar devido aos altos preços praticados no mercado. Ao me deparar com este vinho em um tour virtual pela Vinci vinhos, me encorajei à comprá-lo. Confesso que foi mais pela curiosidade e pelo baixo preço (R$ 39,00), que pela esperança de provar um grande vinho porquê, como vocês sabem, milagre ninguém faz! O quê esperar de um vinho desconhecido, de um país sem grandes tradições vinícolas e uma uva sem referências e de nome complicado: Agiorgítiko. Asim que peguei a garrafa, iniciou-se uma sucessão de gratas surpresas: garrafa bem confeccionada, selo de autenticidade protegendo a rolha, abertura do lacre com sistema de"puxa". Ao colocar o vinho na taça: belo vermelho rubi com halo alaranjado de evolução, brilhante e límpido. Aromas de frutas vermelhas frescas com grande toque de especiarias. Na boca, é macio e sedoso, muito sedoso, com acidez ainda viva e taninos bem aveludados, talvez pelo tempo de evolução na garrafa. Não se trata de um grande vinho, mas vale muito a pena conhecer esta casta diferente deste país que começa à entrar no cenário de vinícola mundial. Os iniciantes em vinhos e os amantes da madeira talvez não gostarão deste vinho, mas os que valorizam mais a elegância e o lado gastronômico vão adorar. Recomendo. Nota 89 pontos.

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