01/06/10: Aliança tinto Bairrada reserva 2006: vinho português barato típico: agradável, mas bem simples. Custa pouco e não faz cerimônia. Somente para o dia-a-dia, bem de vez em quando, uma vez por mês. Frutas vermelhas tendendo para a amora e framboesa com amargor destacável. Madeira presente, sem incomodar. Não tem mais o que falar sobre este vinho, nenhuma novidade. Preço: R$ 19,00, barato? Não, já provei português melhor por este preço. Sairia bem por R$ 13,00. Nota: 83 pontos. Procure e acharás coisa melhor.
02/06/10: Casillero del diablo syrah 2008: Coisa do demo? Syrah típico, frutas vermelhas maduras, ameixas pretas, especiarias, pouco de alcatrão. Vem do Rapel, região não tão propícia para syrah; qual milagre faz a concha e toro então? Não sei, deve ser o brilhante time de enólogos, só sei que são especialistas em fazer vinhos bons à um preço honesto. Best buy, sem dúvida, vinho de R$ 29,00 que poderia muito bem custar R$ 50,00. Compre sempre, para dia-a-dia ou jantar especial, não fará feio. Nota: 88 pontos.
03/06/10: Cono Sur Risleing 2009: Só por se tratar de ser de Bío-Bío, já vale o teste. É uma experiência simples e barata para se atrever ao sol de sol de Traiguém, mais ao sul e muito mais caro. Mineralidade clara e evidente, nada lembra os brancos amanteigados e pesados da América do Sul. Nada enjoativo, acidez presente, untosidade mantida. Só peca por ser simples demais, mas era esperar demais por este preço. Harmoniza bem com camarões de qualquer maneira e aceita condimentos atípicos como curry. Boa tipicidade da casta. Nota: 88 pontos. Best buy? Sim! Preço: inacreditáveis R$ 23,00.
08/06/10: Nieto Senetier reserva malbec 2008: Versão mais trabalhada do simples nieto senetier malbec. Passa um período maior em carvalho, donde se denota seu aroma de baunilha e seu maior peso em boca. Cerejas maduras é o que eu daria por definição para este vinho. Custou R$ 26,00, caro, levando em consideração o baixo preço de seu irmão pobre (R$14,00). Por este motivo, perde minha preferência, mas se compararmos com outros similares de mesmo valor, não esta ruim. Para concluir, é um vinho de base que tem mais aromas da madeira, mas não chega a ser um vinho médio, por isso deve ser renegado à um segundo plano. Para o dia-a-dia, prefira o nieto senetier malbec ou syrah, mais simples (sem comprometer) e bem mais baratos; para uma ocasião um pouco mais especial ou num restaurante, prefira vinhos mais complexos, que não chegam à ter tanta diferença de preço. Nota: 86 pontos.
09/06/10: Alfredo Roca Malbec 2008: vinho simples, mas extremamente agradável. Não espere complexidade, mas tem muita agradabilidade. Versátil, ágil na boca, aromas de framboesa e amoras maduras, com carvalho leve, mas presente. Macio, sem ser enjoativo. A qualidade: bom vinho por R$19,00. O defeito: pouca complexidade. Uma opção razoável para o dia-a-dia. Nota: 86 pontos.
11/06/10: Lê corti chianti clássico 2005: Quando degustamos um vinho, além de suas qualidades aromáticas e degustativas, analisamos suas características próprias. Por exemplo, o que esperamos de um chianti é um vinho rico em acidez, aromático e feito para o molho de tomate. Pois então, aqui se tem um típico chianti. Vermelho rubi transparente e brilhante, lindo na taça. Um banho de cerejas frescas é a melhor definição para este vinho. Acidez marcante, como deve ser um chianti. Apesar de ser de 2005, claramente tem anos de vida pela frente, graças à sua rica acidez e taninos marcantes. Combina mesmo com massas ao molho de tomate. Paguei R$40,00 numa promoção, mas este preço não é real. Nota: 89 pontos.
12/06/10: Andeluna Malbec 2008: Parece que os vinhos de Tupungato têm uma característica marcante: esse leve cheiro de pano velho, que pode confundir com vinhos envelhecidos, bouchoné. Aromas francos de ameixas secas pretas, com leve doçura e maciez gostosa. Malbec gostoso à um preço honesto; nesta garrafa de 375 ml, paguei R$12,00. Vale dizer que foi em promoção. Neste preço, vale mais do que custa. Nota: 87 pontos.
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