O mundo em uma taças

Dê-me uma taça com um pouco de vinho, que


viajarei pelo mundo através de seus goles.






domingo, 10 de outubro de 2010

Catena Malbec 2008

Eis aqui, finalmente, o badalado e superhipermega prestigiado vinho da megaultrapower vinícola Catena Zapata. O vinho de apenas 50 mangos que não se cansa de receber 90 pontos ou mais de Robert Parker. Estamos aqui e agora para testar o figurão, acompanhado de um belo vitelo ao seu próprio molho e arroz piemontês. Vinho de coloração violeta, bem demonstrativo da cepa Malbec, com belo brilho e sem traços de evolução. Aromas facilmente identificados de ameixas pretas secas e leve baunilha. Boca sedosa, corpo médio, final médio/longo. Percebe-se que existe muito cuidado na produção e que se trata de um vinho com algumas ambições, porém tem defeitos claros de se perceber, como o álcool acima do ideal, a maturidade um pouco excessiva e a falta de complexidade para o que se propõe. É um bom vinho, mas não justifica a sua fama e suas altas notas (exageradas e muuuuuito esquizitas). É melhor que seu degrau inferior Álamos Malbec, mas a diferença grande de preço (custa quase o dobro) não é justificável. A diferença é que o Catena é um vinho mais afinado e pouco mais elegante que o Álamos, mas não chega à empolgar, não justificando o seu preço bem superior. É um vinho honesto, que vale o que custa, porém o problema é que o Álamos é muito barato pela qualidade que tem. Resumindo, para o dia-a-dia ou para acompanhar um bom prato de vitelo ou filet, prefira o Álamos; agora, se desejar um vinho para pensar, temos que subir mais degraus e encarar um Angelica Zapata ou Catena Alta. Em breve, vou experimentar a linha DV Catena, superior imediato do Catena, para ter uma opinião melhor. Em relação à outros vinhos, acho igual ao Alto las Hormigas Malbec e inferior ao Flor d'Englora e Urban Blend chileno, todos mais baratos. Nota: 89 pontos.

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