Muito se tem falado do Dão, região portuguesa entre o Douro e a Bairrada, que teve um belo aumento na qualidade média dos seus vinhos, nos últimos anos. Encontrei este exemplar, na Grand Cru, por um preço razoável (R$ 39,00), gostei da garrafa e comprei. É um corte que leva quatro uvas: Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Roriz e Jaen, ou seja, português sem querer inventar e fazendo o que sabe de melhor, vinho tinto de mistura de uvas portuguesas. Clássico tinto português de pequeno-médio custo, com aromas de frutas vermelhas e especiarias, com boa acidez e vocação gastronômica. Vinho de 2005, portanto não tão novo, mas que preserva muita vivacidade, comprovando o bom potencial de longevidade para uvas portuguesas. Bom vinho, mas poderia custar mais barato, porque não tem muita complexidade. Não é tão superior ao Periquita, o qual encontramos por cerca de R$ 22,00. É do mesmo nível do Quinta de Cabriz, também do Dão, que custa cerca de R$ 25,00. Então, vamos ao veredito final: bom vinho, com boa tipicidade e boa companhia para um bacalhau, porém perde no quesito preço para outros similares no mercado. Nota: 86 pontos.
Um blog de um enófilo apaixonado pelo vinho, onde não existe relacionamento comercial com NENHUMA importadora, distribuidora ou qualquer empresa que comercializa vinhos, portanto totalmente livre para opinar, criticar positiva ou negativamente. Não tenho curso ou qualquer documento que demonstre minha técnica, apenas meus sentidos e minha honestidade. "Sigam-me os bons!"
O mundo em uma taças
Dê-me uma taça com um pouco de vinho, que
viajarei pelo mundo através de seus goles.
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