O mundo em uma taças

Dê-me uma taça com um pouco de vinho, que


viajarei pelo mundo através de seus goles.






quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Cinelli Colombini Rosso de Montalcino DOC 2005 e Barolo Batasiolo 2005

Caros amigos, estamos aqui diante de dois vinhos italianos com bastante reputação. Um foi degustado no almoço de sábado e o outro foi degustado no almoço de domingo. Vamos ao primeiro: Barolo Beni di Batasiolo 2005, comprado no Free Shopping por US$ 50,00. Quando iniciei minhas leituras em enologia, sempre verifiquei grandes elogios à este vinho mítico, o barolo. Feito com a uva Nebiollo, proveniente de Piemonte na Itália, é um estilo de vinho que remete à altas concentrações de fruta e grande tempo de estágio em barricas de carvalho, desenvolvendo assim grande capacidade de envelhecimento em garrafa. Pois bem, é o terceiro Barolo que eu degusto e o que mais me criou expectativa, porém o resultado foi igual aos outros dois: descepcionante! É um vinho de razoável para bom, com grande vocação gastronômica, porém não justifica seu alto preço e nem a fama dos grandes Barolos. Será que os Barolos são realmente assim ou eu ainda não experimentei um digno representante da classe? Mas quanto eu vou ter quer pagar por isso? Desisto, Barolo agora, só em degustações! Talvez eu me encante com algum. Vinho de coloração vermelho rubi com tons de marrom, aromas de frutas vermelhas ácidas e especiarias, com toque defumado. Ué, o Barolo não é feito para durar 15 anos? Este vinho de 5 anos me pareceu estar quase paedindo arrego. Boca com acidez boa para comida e taninos valentes. O vinho é melhor na boca do que no nariz. Tenho outra garrafa e vou abrir apenas em três anos ou mais. Se tiver estragado, não perderei tanto. Nota: 88 pontos. Fuja desta; por este preço tem coisa bem melhor no mercado.

O segundo vinho é um Cinelli Colombini Rosso de Montacino DOC 2005, produzido 100% com mãos femininas, na maravilhosa Toscana, na Itália. Já havia provado o Brunello Colombini e gostei muito, então também tinha criado uma boa perspectiva neste vinho. Não chegou à ser descepcionante, porém também não correspondeu as expectativas. Bom vinho, com aromas de frutas vermelhas maduras e cravo, corpo médio e sedoso, enchendo a boca. Final médio. Não é tão gastronômico quanto o Barolo, mas encarou bem o filet mignon. Falta complexidade e mais uma vez eu digo: é caro para o que oferece. Custa R$ 98,00 na Grand Cru. Não compromete, mas não empolga. Já bebi vinhos de R$ 50,00 e até de R$ 38,00 que me animaram muito mais. Por isso, apesar da boa nota: 89 pontos, não vou recomendar. Peço desculpas por não ter fotos do vinho.

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