O mundo em uma taças

Dê-me uma taça com um pouco de vinho, que


viajarei pelo mundo através de seus goles.






sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Periquita 2006

Eu sei que muitos leitores devem estar se perguntando: Por quê falar deste vinho tão comum e barato? O quê há de especial neste vinho que se acha nas prateleiras de qualquer supermercado de esquina? O quê este cara encontrou de novo neste vinho tão manjado e já comentado à exaustão? A resposta é: nada! Só que neste caso, nada é um grande adjetivo, porque o que impressiona mais no Periquita é a constância de qualidade, ano após ano, safra após safra, com um custo imbatível no mercado. Poderá o consumidor procurar em todos os supermercados e importadoras do Brasil e não achará nenhum vinho desta qualidade por R$ 22,00. Aí está a grande virtude deste "clássico dos pobres", um vinho que se não é grande, jamais fará feio em qualquer festa ou jantar, jamais será enjoativo ou desonesto e numa degustação às cegas, sempre irá surpreender muita gente. E é por isto que falo hoje deste vinho, numa justa homenagem à um dos campeões de venda aqui no Brasil. Falar do Periquita é chover no molhado, graças à Deus, que continue assim! Vinho de coloração rubi brilhante, corpo médio, aromas frutados com especiarias leves, acidez e doçura controlados. Bem simples, é verdade, mas bem gostoso também. Não é um "oficial maior", mas é um bom "praça", bastante competente para o que se preza: o dia-a-dia. Não vou dar nota, porque sei que vou desagradar muita gente que estará lendo. Sim, é isto o que vocês leram: muita gente! A maior prova de que o Periquita é um blockbuster é a audiência que vai ter este post. Me despeço, meus companheiros virtuais, degustando os últimos goles deste meu velho amigo. Bye!

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