Pouca gente sabe, mas o vinho francês nasceu na Provence, de onde vem este Rosé "de carteirinha". Trazido pelos gregos, o vinho da Provence já teve seu auge na Idade Média, quando era servido nas mesas de papas, reis e nobres. Depois, caiu em decadência pós-filoxera e agora retoma seu rumo. É induvitavelmente a terra do Rosé. Este vinho que comento é um protótipo do que deve ser um rosé, não só da Provence, como de todo o mundo. Corte de Cinsault e Grenache. A coloração é de rosé mesmo, ou seja, aquele salmão claro que chama o nariz e, principalmente a boca para a taça. O nariz não diz muito: pequenas frutas vermelhas bem frescas com levíssimo herbáceo. Na boca é que o vinho convençe: leve, acidez correta, não é adocicado ou enjoativo e é sobretudo, fresquíssimo, mesmo com 2 anos de vida. Pronto, é isto que o rosé tem que ser: fresco! Ótimo para entradas e canapés, bom também com queijos bem leves, como a muzzarela de búfula e perfeito na beira da piscina em um dia ensolarado. Só tem um defeito: poderia custar mais barato que seus R$ 58,00, caro para um rosé! Acho que por R$ 45,00 estaria ótimo, mas vale conhecer este belo exemplar de rosé e descobrir o potencial da Provence para este tipo de vinho. A nota que vou dar é quase o máximo para um vinho desta espécie e para a proposta que tem: 89 pontos. Aprovado!
Um blog de um enófilo apaixonado pelo vinho, onde não existe relacionamento comercial com NENHUMA importadora, distribuidora ou qualquer empresa que comercializa vinhos, portanto totalmente livre para opinar, criticar positiva ou negativamente. Não tenho curso ou qualquer documento que demonstre minha técnica, apenas meus sentidos e minha honestidade. "Sigam-me os bons!"
O mundo em uma taças
Dê-me uma taça com um pouco de vinho, que
viajarei pelo mundo através de seus goles.
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