Esta uva de pronúncia difícil é famosa por produzir vinhos brancos aromáticos, que lembram lixia e creme nívea e têm seus melhores representantes na Alsácia e na Alemanha, onde são frescos e minerais. O curioso é que esta uva é rosada e não branca. A forte acidez do solo gaúcho favorece o frescor no produto final, mas não dá a mineralidade característica do terroir alemão. Proveniente da região da Campanha gaúcha, com menos chuva, este vinho conseguiu atingir 12,7% de graduação alcoólica, o qual não é sentido em boca. O aspecto é amarelo dourado com reflexos verdeais. Os aromas são bastante sutis, lembrando lixias frescas e um pouco de frutas brancas com toque floral. Na boca, tem boa acidez, é macio, mas tem amargor final que incomoda um pouco. É refrescante e tem pouca complexidade. Sem empolgar muito, enxergo neste vinho uma aplicação perfeita: escoltar uma bela muqueca de peixe e camarão acompanhado de farofa de dendê e banana. É isso, não tem grandes defeitos, mas não tem muitas virtudes. Preço: em torno de R$ 45,00. Nota: 85 pontos. Avaliação custo-benefício**.
Um blog de um enófilo apaixonado pelo vinho, onde não existe relacionamento comercial com NENHUMA importadora, distribuidora ou qualquer empresa que comercializa vinhos, portanto totalmente livre para opinar, criticar positiva ou negativamente. Não tenho curso ou qualquer documento que demonstre minha técnica, apenas meus sentidos e minha honestidade. "Sigam-me os bons!"
O mundo em uma taças
Dê-me uma taça com um pouco de vinho, que
viajarei pelo mundo através de seus goles.
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