Aqui em São Paulo, nós conhecemos a Angheben através da Vinci vinhos, importadora que veicula seus vinhos. Já tinha experimentado seu cabernet sauvignon e seu espulmante brut, vinhos que me agradaram parcialmente. Aproveitei a estadia em Bento Gonçalves, onde tive a oportunidade de conhecê-los mais de perto. Ao entrar na vinícola, me surpreendeu o tamanho da mesma, muito menor do que eu imaginara. Fui atendido pelo Eduardo, filho do senhor Angheben, dono da vinícola. Eduardo é enólogo de formação e com muita atenção me conduziu uma degustação. Explicou que a Angheben é uma pequena vinícola, com um volume de produção de 30000 garrafas por ano, sempre focada em vinhos de grande elegância, com ênfase na fruta, sendo muito racional o uso da madeira, a qual está parcialmente presente com rápidas passagens em seus vinhos. A vinícola decidiu focar em uvas menos comuns, o que deu um diferencial importante de mercado. Gostei muito do Gewurstraminer e do Barbera, com menção honrosa para o Teroldego. Inicialmente, achei alguns de seus vinhos com pouco corpo em boca, mas me rendi à grande vocação gastronômica e elegância de seus caldos. São vinhos de personalidade e com boa relação custo-benefício.
Um blog de um enófilo apaixonado pelo vinho, onde não existe relacionamento comercial com NENHUMA importadora, distribuidora ou qualquer empresa que comercializa vinhos, portanto totalmente livre para opinar, criticar positiva ou negativamente. Não tenho curso ou qualquer documento que demonstre minha técnica, apenas meus sentidos e minha honestidade. "Sigam-me os bons!"
O mundo em uma taças
Dê-me uma taça com um pouco de vinho, que
viajarei pelo mundo através de seus goles.
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