Uvas de Monte Agudo (Santa Catarina) com elaboração do vinho em Florianópolis. Corte de 40% de sangiovese (sem passagem por madeira) com 30% de Merlot e 30% de cabernet sauvignon (com 12 meses de passagem por barricas novas de carvalho americano). Um clássico toscanês, certo? Não! Está longe disso! Boa vontade até sobra para o enólogo responsável, mas ainda tem muito chão para percorrer. Muito bonito no visual e muito aromático, de novo Rogério Gomes esbarra no quesito gustativo: apesar da boa acidez, falta volume e suavidade em boca e o amargor é muito aparente. Os aromas de frutas vermelhas frescas e especiarias intensas, associados com um bom potencial gastronômico até que dão conta do recado, mas o preço é desistimulante. Reconheço o esforço de Rogério, mas este vinho não consegue competir com vinhos de R$ 40,00. Segundo vinho provado da vinícola Quinta da Figueira, segunda descepção. Nota: 86 pontos. Preço: R$ 74,90. Avaliação custo-benefício **.
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