
Venturini Reserva Merlot 2011: Flores da Cunha (Brasil), 100% Merlot, 4 meses de barrica. Coloração rubi púrpura com reflexos violáceos, com muito brilho e vivacidade. Aromas de frutas vermelhas maduras e floral, com toque de baunilha. Redondo, com taninos macios e acidez cativante. Não se esconde, é mais aromático e tem melhor acidez que o Sabor Real.
Em suma, os dois vinhos agradam, sendo que o Venturini é mais encantador, apesar de que os dois vinhos são bastante corretos. São vinhos fáceis de beber, mas o Venturini tem um potencial gastronômico maior. Fico com o Venturini Merlot 2011, com qualidade um pouco superior. Se Parker deu 91 pontos para o Sabor Real, teria que dar 92 pontos ao Venturini. É claro que a pontuação foi exagerada, mas o interessante neste desafio foi perceber que um vinho brasileiro de menos de R$ 30,00 se saiu melhor que um aclamado espanhol de R$ 55,00. E agora, críticos e especialistas de plantão? Quem anda criticando demasiadamente vinhos nacionais, é porquê não anda bebendo vinhos nacionais. Prestem atenção! Tem muita coisa boa aqui dentro que custa mais barato que afamados lá de fora. Sabor Real viñas centenárias 2007 (88 pontos). Venturini Merlot reserva 2011 (89 pontos).
Emílio, o achado é interessante, parabéns. Um dos problemas com os vinhos nacionais, creio, é a baixa penetração aqui em S. Paulo - ou pelo menos na região de S. Carlos. Alguns que experimentei foram decepcionantes, e custaram caro, R$ 90,00. Por outro lado, o Vinhas Centenárias é um bom vinho no meio de diversos espanhóis suspeitamente pontuados (sic) que aportaram por aqui. Pelo preço destes, R$ 40,00 a R$ 50,00, quando os comprei, bateram todos os nacionais disponíveis nas cercanias. Mas vinho é isso, uma procura que nunca acaba.
ResponderExcluir[]s,
Carlos